Especiais
6.7.2022
Sérgio Sampaio – Tem que acontecer
Aos 20 anos, Sérgio Sampaio (1947-1994) saiu de Cachoeiro do Itapemirim, no Espírito Santo, disposto a ganhar o Rio de Janeiro. Viveu em péssimas condições e chegou a dormir na rua. O então produtor Raul Seixas deu um empurrão e, em 1972, ele gravou o que seria seu grande sucesso: “Eu quero é botar meu bloco na rua”. Fez um disco importante em 1976 (“Tem que acontecer”), mas sua carreira foi perdendo força e ele ganhou fama de maldito. Morreu com apenas 47 anos.
O professor Marcos Ramos, que também realizou na Batuta um especial sobre Roque Ferreira, conta a saga de Sampaio, entremeando com canções e depoimentos. Entre os participantes está Zeca Baleiro, figura fundamental para manter a obra do artista capixaba sendo gravada e lembrada. O programa tem um momento de humor sinistro, quando o amigo João Moraes narra como ficou mais de um ano com os restos mortais de Sampaio.
Entre algumas derrotas que o autor de “Que loucura” sofreu na vida está não ter tido uma composição gravada pelo conterrâneo Roberto Carlos.
Repertório
Velho bandido (Sérgio Sampaio) – Sérgio Sampaio
Cala a boca, Zebedeu (Raul Sampaio) – Sérgio Sampaio
Meu pequeno Cachoeiro (Raul Sampaio Coco) – Roberto Carlos – trecho
Eta vida (Sérgio Sampaio e Raul Seixas) – Sérgio Sampaio, Raul Seixas, Edy Star e Miriam Batucada
Eu quero é botar meu bloco na rua (Sérgio Sampaio) – Sérgio Sampaio
Meu pobre blues (Sérgio Sampaio) – Sérgio Sampaio
Filme de terror (Sérgio Sampaio) – Sérgio Sampaio
Que loucura (Sérgio Sampaio) – Sérgio Sampaio
Roda morta (Sérgio Sampaio e Sérgio Natureza) – Sérgio Sampaio
Maiúsculo (Sérgio Sampaio) – Sérgio Sampaio
Destino trabalhador (Sérgio Sampaio) – André Prando e Duo Zebedeu
Ninguém vive por mim (Sérgio Sampaio) – Sérgio Sampaio
Roteiro, apresentação e edição: Marcos Ramos
Edição final: Filipe Di Castro