Cristina Buarque, voz e memória do samba
Especiais
23.12.2020

Cristina Buarque, voz e memória do samba

Além de intérprete importante, Cristina Buarque, que completa 70 anos em 23 de dezembro de 2020, conviveu nos últimos 50 com os melhores do samba. Registrou, em fitas e na memória, o que cantavam, o que compunham. Repassou esse conhecimento para os mais jovens, como o pesquisador e cantor Pedro Paulo Malta. Ele foi a Paquetá, o bairro carioca em forma de ilha onde a irmã de Chico mora desde 2008, e propôs que ela escolhesse dez sambas de sua preferência para comentar. Não veio qualquer obviedade, apenas escolhas fora do comum. A conversa concilia várias histórias em primeira pessoa com reverências a ídolos como Noel Rosa e Aracy de Almeida.

Repertório

Luzeiro de Paquetá (Maurício Carrilho) – Maurício Carrilho e conjunto

Linha de montagem (Novelli e Chico Buarque) – Miúcha

Levanta cedo (Antônio Rufino) – Velha Guarda da Portela

Risos e lágrimas (Nelson Cavaquinho, José Ribeiro e Ruben Brandão) – Clara Nunes

Que é feito de você? (Cartola) – Cartola

Quando a polícia chegar (João da Bahiana) – Cristina Buarque e Clementina de Jesus

Dona do meu afeto (Nássara e Frazão) – Aracy de Almeida

Felicidade (Noel Rosa e René Bittencourt) – Noel Rosa

O samba bate outra vez (Maurício Tapajós e Paulo César Pinheiro) – Vários

Pontapé na sorte (Alvaiade e Odaurico Mota) – Cristina Buarque e Bambo de Bambu

Roteiro e apresentação: Pedro Paulo Malta

Edição: Filipe Di Castro