Safra 73
5.10.2023
Nelson Cavaquinho
Nelson Antônio da Silva, o Nelson Cavaquinho, já tinha gravado discos antes de 1973, mas foi este produzido por João Carlos Botezelli, o Pelão, que ficou marcado como seu primeiro LP, aos 62 anos. Romulo Fróes, cantor e compositor que lançou em 2016 um álbum interpretando criações de Nelson, comenta em detalhes não só o disco, mas as características musicais e existenciais do “rei vadio” que andava por bares vagabundos com sua voz e seu violão aparentemente errados. Ainda é lembrado o costume que ele tinha de trocar parcerias por dinheiro, para enfrentar a miséria. Seu parceiro de fé foi Guilherme de Brito, que participa também cantando em uma das faixas.
Repertório
Lado A
Juízo final (Nelson Cavaquinho e Elcio Soares)
Folhas secas (Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito)
Caminhando (Nelson Cavaquinho e Norival Bahia)
Minha festa (Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito)
Mulher sem alma (Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito)
Vou partir ((Nelson Cavaquinho e Jair do Cavaquinho)
Lado B
Rei vadio (Nelson Cavaquinho e Joaquim Vaz de Carvalho)
A flor e o espinho (Nelson Cavaquinho, Alcides Caminha e Guilherme de Brito)/ Se eu sorrir (Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito)/ Quando eu me chamar saudade (Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito)/ Pranto de poeta (Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito) – participação de Guilherme de Brito
É tão triste cair (Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito)
Pode sorrir (Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito)
Rugas (Nelson Cavaquinho, Augusto Garcez e Ary Monteiro)
O bem e o mal (Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito)
Visita triste (Nelson Cavaquinho, Guilherme de Brito e Anatalicio)
Roteiro e apresentação: Romulo Fróes
Edição: Filipe Di Castro