
Safra 73
16.6.2023
Matita perê
Em 1973, Tom Jobim gravou o seu disco mais explicitamente brasileiro, “Matita perê”. A canção-título de tintas sinfônicas foi dedicada a Guimarães Rosa, Carlos Drummond de Andrade e Mário Palmério. A balada “Ana Luiza” é suave na sua busca angustiada, mas a maior parte do repertório saiu forte e embrenhada de mato. O pesquisador Otavio Filho disseca faixa a faixa o disco gravado em Nova York (para ter maior qualidade técnica) e discorre, com riqueza de detalhes, sobre as ideias que levaram Tom a realizar o projeto. Para o final, escolheu a versão em inglês de “Águas de março”, escrita pelo próprio maestro.
Repertório
Matita perê (Antonio Carlos Jobim e Paulo César Pinheiro)
Ana Luiza (Antonio Carlos Jobim)
Tempo do mar (Antonio Carlos Jobim)
The Mantiqueira Range (Paulo Jobim)
Crônica da casa assassinada – a) Trem para Cordisburgo (Antonio Carlos Jobim) e b) Chora coração (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes)
Rancho das nuvens (Antonio Carlos Jobim)
Nuvens douradas (Antonio Carlos Jobim)
Waters of march (Antonio Carlos Jobim)
Roteiro e apresentação: Otavio Filho
Edição: Filipe Di Castro