João BoscoIlustração de Carlos Scliar
Safra 73
20.12.2023

João Bosco

Ilustração de Carlos Scliar

A gravação do primeiro LP de João Bosco foi realizada num estúdio em São Paulo, ele morava no Rio, mas o repertório é marcado por Minas Gerais. O artista nascido em Ponte Nova e que se formou engenheiro em Ouro Preto compunha sob influência do barroco e das congadas. Encontrou no médico Aldir Blanc um parceiro disposto a deixar a atmosfera carioca que tanto conhecia e escrever para sons que não lhe eram próximos. Diferente de tudo o que fariam depois, o resultado deste LP de 1973 ganhou fama de estranho e fez dele um trabalho cultuado até no exterior. Os arranjos grandiosos são de Luiz Eça e Rogério Duprat.

Em entrevista à Batuta, João Bosco conta as origens do projeto, dá detalhes de como foi feito e ressalta o contexto da época. Diz que, 50 anos depois, gosta muito do disco, mesmo de coisas que não repetiria, como ter gravado voz e violão separados.

Repertório

Boi (João Bosco e Aldir Blanc)

Quilombo (João Bosco e Aldir Blanc)

Alferes (João Bosco e Aldir Blanc)

Bernardo, o eremita (João Bosco, Aldir Blanc e Cláudio Tolomei)

Quem será? (João Bosco, Aldir Blanc e Paulo Emílio)

Angra (João Bosco e Aldir Blanc)

Nada a desculpar (João Bosco e Aldir Blanc)

Tristeza de uma embolada (João Bosco e Aldir Blanc)

Amon Rá e o cavalo de Troia (João Bosco e Paulo Emílio)

Bala com bala (João Bosco e Aldir Blanc)

Fatalidade (Balconista teve morte instantânea) (João Bosco e Aldir Blanc)

 

Apresentação: Luiz Fernando Vianna

Edição: Filipe Di Castro

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