A história de ‘Carinhoso’
Pixinguinha na Pauta
2.4.2016

A história de ‘Carinhoso’

Em pouco menos de uma hora, a equipe do Pixinguinha na Pauta, conhecedora das minúcias do assunto, disseca Carinhoso, a mais famosa composição de Pixinguinha e uma das mais importantes do cancioneiro brasileiro. Melodia, harmonia e a letra de João de Barro (analisada pelo poeta Eucanaã Ferraz) são comentadas, com direito a debate sobre quem fez, afinal, o arranjo da versão mais famosa, a cantada por Orlando Silva em 1937: o próprio Pixinguinha, Radamés Gnattali ou ambos? O pesquisador José Silas Xavier também explica as dificuldades de se apontar o ano em que Pixinguinha compôs o seu choro. Mas é possível que a data mais falada, 1917, não seja a verdadeira. Várias versões da música, algumas brilhantes, outras curiosas, passeiam pelo programa.

Repertório

Trecho de Não diga não (Peri) – Orquestra Pixinguinha-Donga (1928)

Trecho da primeira versão de Carinhoso (Pixinguinha e João de Barro) – Orquestra Pixinguinha-Donga (1928)

Trecho de Carinhoso (identificado como “Carinhos”) – Orquestra Victor Brasileira (1929)

Colagem de trechos de gravações de Carinhoso, interpretado por Mastruz com Leite; Arthur Moreira Lima; Orquestra Brasileira de Música Jamaicana; Trio Los Panchos; Jane Powell; Gilbert Lafaille; Noa Peled; Diana e Ed Wilson; Inhana; Flavia Souza; Os Beltranos; Legião Urbana

Carinhoso – Orlando Silva (1937)

Carinhoso – Tom Jobim (1984)

Carinhosa (Radamés Gnattali) – Olinda Alessandrini

1º movimento (dedicado a Pixinguinha) da suíte Retratos – Jacob do Bandolim e Orquestra da CBS

Carinhoso – Radamés Gnattali (1984)

Carinhoso – Orquestra Pixinguinha na Pauta (2014)

 

 

Apresentação: Pedro Paulo Malta

Roteiro: Pedro Paulo Malta, Paulo Aragão, Marcílio Lopes e Bia Paes Leme

Edição: Filipe Di Castro