Episódio 6 – Caipiras paulistas em 78 rotações
Gramofônica
8.4.2022

Episódio 6 – Caipiras paulistas em 78 rotações

No último episódio da série dedicada à discografia brasileira em 78 rotações, Gramofônica apresenta alguns dos primeiros discos de música caipira gravados em São Paulo.

O programa conta com depoimentos da historiadora Juliana Perez Gonzalez (“A indústria fonográfica e a música caipira gravada: uma experiência paulista”), da musicóloga e foliã de reis Priscila Ribeiro (Trio Maria Fumaça) e do compositor e pesquisador Ivan Vilela (“Cantando a própria história: música caipira e enraizamento”).

Lado A: Os discos vermelhos de Cornélio Pires: o primeiro produtor independente.

Lado B: Chora viola: artistas caipiras no mercado fonográfico.

Repertório (para ouvir as músicas na íntegra, acesse a playlist deste episódio no site Discografia Brasileira)

Como cantam algumas aves – Cornélio Pires e Arlindo Santana (imitações) – 1930

Cateretê paulista – Cornélio Pires e Arlindo Santana – 1930

A vida do sertão (Sorocabinha) – Mandi e Sorocabinha – 1937

O andar da morena (Zico Dias e Ferrinho) – Zico Dias e Ferrinho com Viola (acompanhamento) – 1932

A morte da Mariquinha (Sorocabinha) –  Mandi e Sorocabinha com Viola – 1936

Jorginho do sertão (Cornélio Pires) – Cornélio Pires, Mariano e Caçula – 1929

Moda do peão (Cornélio Pires) – Cornélio Pires – 1929

Viola quebrada (Mário de Andrade e Ary Kerner de Castro) – Ivan Vilella – 2007

Toada de cururu – Cornélio Pires, Mariano e Caçula – 1930

O bonde camarão (Cornélio Pires e Mariano) – Cornélio Pires, Mariano e Caçula com Viola – 1930

Y así es puente nacional – Conjunto Hermanos Ardila – 2000

Toada de mutirão – Cornélio Pires e Zé Messias com Parceiros – 1930

Cantando o aboio (Cornélio Pires e Angelino de Oliveira) – Cornélio Pires e Paraguassu com Os Bandeirantes – 1930

Tristezas do Jeca (Angelino de Oliveira) – Paraguassu e Seu Grupo Verde-Amarelo – 1937

Cuitelinho (tradicional) – Trio Maria Fumaça – 2019

Vagalumes no alecrim (Priscila Ribeiro) – Trio Maria Fumaça e Priscila Ribeiro (viola) – 2019

Vi Marica chorando (Zico Dias e Ferrinho) – Zico Dias e Ferrinho com Viola – 1934

Mandi e Sorocabinha (Sorocabinha) – Mandi e Sorocabinha com Viola e 1938

Galo sem crista – Cornélio Pires, Raul Torres “Bico Doce” e Sua Gente do Norte – 1930

Baleia no mar (Raul Torres) – Raul Torres e Seu Conjunto – 1938

Bananeira (Raul Torres) – Raul Torres e Seu Bando de Baitacas – 1932

O gosto do caipira (Luiz Louro e Ado Benatti) – Inezita Barroso e Trio Araguaia com Catireiros Os Filhos de Itajubi – 1956

 

Apresentação, roteiro e edição: Biancamaria Binazzi

Locuções: Bia Paes Leme

Trilha sonora original: “Bem te Vi” – Alisson Amador

Biancamaria Binazzi é radialista e pesquisadora musical. Mestra pelo Instituto de Estudos Brasileiros (IEB-USP), atua na pesquisa e na difusão da música brasileira registrada em discos de 78 rotações e cria programas de rádio, rodas de escuta, discos, shows e exposições.

 

Fontes e Caminhos:

“A indústria fonográfica e a música caipira gravada: uma experiência paulista (1878-1930)”, tese de doutorado de Juliana Pérez González (USP).

“A música brasileira na vitrola de Mário de Andrade”, organizado por Flávia Camargo Toni (Sesc/Senac).

“Ascendeu a Estrela Dalva num facho de branca luz: A música da Folia de Reis dos Prudêncio de Cajuru-SP”, de Priscila Ribeiro (Dialética).

“Cantando a própria história, música caipira e enraizamento”, de Ivan Vilela (Edusp).

“Do palco ao disco: música caipira e construção de identidades na cidade de São Paulo”, de Virgínia de Almeida Bessa (Opus).

“Música em 78 rotações: discos a todos os preços na São Paulo dos anos 30”, de Camila Koshiba (Alameda).

Instituto Cornélio Pires.