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26.9.2018
Gal jovial
“Domingo”, de 1967, o primeiro disco de Gal Costa, em companhia do também estreante Caetano Veloso, é filho direto da bossa nova, com a artista emulando o canto suave de João Gilberto. Já em 1969, ela assume uma porção roqueira radical, com a explosão de gritos na apresentação de “Divino maravilhoso” no festival da TV Record. Assim ela tocaria o resto de sua carreira em cerca de 40 discos (de estúdio e ao vivo), com títulos em que brinca com a sonoridade de seu nome (“Fa-tal”, “Plural”, “Tropical”). Metade diva, cantando os mais respeitáveis cânones da música brasileira, e outra metade roqueira (ou pop, ou vanguarda, ou funkeira, ou experimental). Gal está fazendo 73 anos neste 26 de setembro de 2018, na mesma semana em que lança um novo CD (“A pele do futuro”) com os elementos básicos de sua carreira, apresentando músicas que circulam entre o tradicional e o pop. Esta playlist, de Joaquim Ferreira dos Santos, privilegia a segunda faceta. É a Gal Costa roqueira (“Dê um rolê”), funkeira (“Neguinho”) ou das pistas de dança (“Sublime”), uma artista eternamente atrás das novidades e se renovando para diferentes gerações.
Repertório
Dê um rolê (Moraes Moreira e Galvão) – Gal Costa
Cartão postal (Rita Lee e Paulo Coelho) – Gal Costa
Sem medo nem esperança (Arthur Nogueira e Antônio Cicero) – Gal Costa
Cara do mundo (Caetano Veloso) – Gal Costa
Sublime (Dani Black) – Gal Costa
O revólver do meu sonho (Frejat, Waly Salomão e Gilberto Gil) – Gal Costa
Vaca profana (Caetano Veloso) – Gal Costa
Cinema Olympia (Caetano Veloso) – Gal Costa
Se você pensa (Roberto Carlos e Erasmo Carlos) – Gal Costa
Miami maculelê (Caetano Veloso) – Gal Costa
Neguinho (Zeca Veloso e Caetano Veloso) – Gal Costa
Roteiro: Joaquim Ferreira dos Santos
Edição: Filipe Di Castro