Lupicínio Rodrigues – Amar é viver no inferno
Especiais
16.9.2014

Lupicínio Rodrigues – Amar é viver no inferno

O centenário de Lupicínio Rodrigues, neste 16 de setembro, mostra que sua obra, não mais que uma centena de canções, continua sendo atualizada pelas novas gerações. Recentemente, Arrigo Barnabé lançou um CD e DVD, intitulado Caixa de ódio, apenas com obras do compositor gaúcho. Arnaldo Antunes, também ligado à vanguarda paulista, regravou não faz muito tempo a violenta Judiaria (“Eu estou lhe mostrando a porta da rua, para que você saia sem eu lhe bater”) em ritmo de rock pesado.

Lupi escreveu raras canções que poderiam ser chamadas de alegres (entre elas o hino do Grêmio, Felicidade, que Caetano Veloso gravou nos anos 1970, e Se acaso você chegasse). Este especial, com roteiro e apresentação de Joaquim Ferreira dos Santos, trata apenas das canções em que Lupicínio, traído, dá o troco naquela que o abandonou. São letras que ficariam para sempre entre o tesouro da música de dor de cotovelo. Aqui, elas são cantadas por grandes representantes do gênero, cantores como Jamelão e Dalva de Oliveira.

Músicas
Caixa de ódio (Lupicínio Rodrigues) – Arrigo Barnabé
Judiaria (Lupicínio Rodrigues) – Arnaldo Antunes
Loucura (Lupicínio Rodrigues) – Lupicínio Rodrigues
Pra São João Decidir (Lupicínio Rodrigues/Francisco Alves) – Francisco Alves
Vingança (Lupicínio Rodrigues) – Linda Batista
Nunca (Lupicínio Rodrigues) – Jamelão
Esses moços (Lupicínio Rodrigues) – Gilberto Gil
Quem há de dizer (Lupicínio Rodrigues/Alcides Gonçalves) – Jamelão
Sozinha (Lupicínio Rodrigues) – Roberto Ribeiro
Nervos de aço (Lupicínio Rodrigues) – Paulinho da Viola
Há um deus (Lupicínio Rodrigues) – Dalva de Oliveira

Roteiro e apresentação: Joaquim Ferreira dos Santos
Edição e sonorização: Filipe Di Castro

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