Vitor Nuzzi sobre Geraldo Vandré

Entrevistas
11.9.2025

Vitor Nuzzi sobre Geraldo Vandré

Geraldo Vandré está fazendo 90 anos neste 12 de setembro de 2025 e passeia sem ser incomodado, irreconhecível com uma barba enorme, pelo bairro do Flamengo, na Zona Sul do Rio, onde mora com uma irmã. “Está muito bem”, diz o jornalista Vitor Nuzzi, autor da biografia “Geraldo Vandré – Uma canção interrompida” (Kuarup). Estiveram juntos em março deste ano.

Nuzzi conversou com Joaquim Ferreira dos Santos sobre a carreira do compositor paraibano, um dos personagens mais misteriosos da história da música brasileira. Vandré é o autor de “Para não dizer que falei das flores”, ou “Caminhando”, segundo lugar do Festival Internacional da Canção de 1968 e considerada subversiva pelos militares – que três meses depois do festival baixaram o AI-5. Vandré fugiu do país, voltou em 1973 – e desapareceu dos meios artísticos debaixo de suspeitas de ter mudado de lado (fez até uma canção para a Força Aérea Brasileira).

Além de contar história dessa trajetória, cheia de lendas urbanas, Nuzzi conversa com Joaquim sobre o repertório de Vandré, um compositor que teve início na bossa nova, em parcerias com Carlos Lyra, e depois enveredou por sucessos regionais como “Réquiem para Matraga” e “Disparada”.

Repertório

Pra não dizer que não falei das flores (Caminhando) – (Geraldo Vandré) – Geraldo Vandré

Quem quiser encontrar o amor (Carlos Lyra e Geraldo Vandré) – Geraldo Vandré

Aruanda (Carlos Lyra e Geraldo Vandré) – Geraldo Vandré

Porta-estandarte (Geraldo Vandré e Fernando Lona) – Geraldo Vandré

Fica mal com Deus (Geraldo Vandré) – Geraldo Vandré

Samba de mudar (Baden Powell e Geraldo Vandré) – Geraldo Vandré

Pequeno concerto que virou canção (Geraldo Vandré) – Geraldo Vandré

Réquiem para Matraga (Geraldo Vandré) – Geraldo Vandré

Disparada (Theo de Barros e Geraldo Vandré) – Jair Rodrigues

Apresentação: Joaquim Ferreira dos Santos

Edição: Filipe Di Castro

  • Geraldo Vandré

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